sexta-feira, 7 de maio de 2010

Vaticano criticado por fixação em moral sexual


Heinz fez críticas drásticas ao Vaticano e a diversas autoridades eclesiásticas, condenada sua forma de lidar com o homossexualismo. Em importantes documentos recentes da Igreja católica, o homossexualismo é visto como uma doença e apontado como causa de abuso sexual infantil.
"Isso não corresponde de forma alguma aos conhecimentos científicos modernos", alerta Heinz, segundo os quais a causa de abuso sexual seria a imaturidade psicossexual e a falta de reflexão sobre a própria sexualidade. "Isso se aplica tanto a homossexuais como a heterossexuais."
Já o padre jesuíta Friedhelm Mennekes exigiu que se reflicta sobre o papel do sacerdote. Todo padre corre o risco de "ser idealizado, até no âmbito erótico", declarou ele ao Frankfurter Rundschau. Para Mannekes, os padres se encontram sob uma "pressão inacreditável". Eles teriam que se conscientizar de que são pessoas totalmente comuns, com todos os erros, estados de espírito e tensões de uma pessoa normal. "A Igreja não merece mais confiança que outras instituições", apontou ele.
O padre de 69 anos também acusou o Vaticano de "fixação" em sua moral sexual. A alta hierarquia em Roma bloqueia um tratamento aberto e livre dos problemas dentro da Igreja, acusou ele. O "sistema eclesiástico" não está em condições de conciliar uma personalidade eroticamente madura com um não maduro à sexualidade vivida, argumenta ele.
Após o escândalo de abuso sexual em escolas jesuítas na Alemanha, o Vaticano considerou "amplo" o pedido de desculpa da ordem na Alemanha, segundo um porta-voz. Por isso Roma não se posicionaria sobre o assunto, já que concorda com as declarações oficiais dos jesuítas alemães.
Segundo a imprensa alemã, o Vaticano apoia o esclarecimento dos casos de abuso, mas atribui a responsabilidade da apuração às autoridades católicas alemãs. Roma declarou "não dispor de informações especiais sobre incidentes como esses", alegando ter obtido conhecimento do assunto através da imprensa.

Por: Nancy Santos

Bullyng


“… 40% das crianças em Portugal Sofre com este problema …”
O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adoptadas por um ou mais indivíduos contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os actos repetidos entre elementos da mesma comunidade (colegas) e o desequilibro de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. Em princípio, pode parecer uma simples brincadeira mas não deve ser visto desta forma. A agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da “brincadeira”, esta pode entrar em depressão.
Os agressores são indivíduos que têm pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais não há relacionamentos afectivos entre os seus membros. Os pais exercem uma supervisão fraca sobre os seus filhos, toleram e oferecem modelos errados para solucionar conflitos ou comportamentos agressivos. Admite-se que os que praticam o “bullying“ têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo mesmo a tornarem-se criminosos. Os autores do “bullying“ são os alunos que só praticam “bullying“, são os agressores.
O bullying tem motivado pesquisadores, educadores de todas as áreas a estudar as causas que motivam a banalização humana e a perda colectiva de alguns valores sociais e do significado da palavra respeito no relacionamento entre colegas. Palavra inglesa para definir a forma intencional de maltratar uma outra pessoa.

Príncipais tipos de Bullying:
 Físico (bater, pontapear, beliscar, ferir, empurrar, agredir)
 Verbal (apelidos, gozar, insultar)
 Moral (difamar, caluniar, discriminar, tiranizar)
 Sexual (abusar, assediar, insinuar, violar sexualmente)
 Psicológico (intimidar, ameaçar, perseguir, ignorar, aterrorizar, excluir, humilhar)
 Material (roubar, destruir pertences materiais e pessoais)
 Virtual (insultar, discriminar, difamar, humilhar, ofender por meio da Internet e telemóveis)

Por: Nancy Santos

Dia do Trabalhador


O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1 de Maio em numerosos países do mundo.
Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o dia 1 de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.
No dia 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adopta o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os norte-americanos se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estado-unidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser considerado feriado nacional. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela UGT (União Geral dos Trabalhadores).
Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes, como é o caso dos Estados Unidos da América que celebram o Labor Day na primeira segunda-feira de Setembro.

Por: Ana Medeiros

Dia de Portugal


O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal. Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.
Na sequência dos trabalhos legislativos após a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910, foi publicado um decreto no dia 12 de Outubro estipulando os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência da igreja católica e laicizar a sociedade. O decreto de 12 de Outubro dava ainda a possibilidade de os municípios e concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu Os Lusíadas.
O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social. Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou a ser o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944 em memória das vítimas da Guerra Colonial Portuguesa. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.

Por: Ana Rute

Doping


O doping (ou dopagem) não é mais que um termo inglês que designa o uso de drogas ou substâncias que aumentam as capacidades físicas de atletas desportivos. O doping pode também ser considerado o uso de certas técnicas ou métodos que alteram o estado físico do desportista para aumentar o seu rendimento desportivo (não devemos no entanto confundir doping com treino físico rigoroso). Também é considerado doping o uso de substâncias que disfarçam outras substâncias dopantes, como é o caso dos diuréticos.
A prática de doping já é bastante antiga, tendo pelo menos mais de um século. Em 1904 Thomas Hicks ganhou a maratona recorrendo a doses enormes de conhaque e estricnina, para conseguir aguentar o desgaste físico da corrida. Como resultado, desmaiou assim que ganhou a maratona, tendo sido necessário várias horas para que ele fosse reanimado e recuperasse os sentidos. Pensa-se que esta prática começou-se a desenvolver intensamente a partir do momento em que começaram a haver grandes eventos desportivos, onde vários países competiam entre si. Por volta de 1936 pensa-se que os atletas da Alemanha Nazi já usavam os primeiros esteróides à base de testosterona.
Depois deste acontecimento o Comité Olímpico Internacional decidiu adoptar medidas antidoping em todas as provas oficiais e principalmente nos Jogos Olímpicos. Desde então tanto as técnicas como os meios de procura de doping têm evoluído, ainda que as técnicas dopantes estejam a evoluir mais rapidamente que os testes antidoping. Infelizmente até testes surpresa não são assim tão surpreendentes uma vez que os atletas conhecem bem os procedimentos antidoping.
A prática de doping pode assumir muitas formas e existem inúmeras maneiras de aumentar as várias capacidades físicas humanas, dependendo do desporto em causa. Para quem não sabe, hoje em dia já existem práticas de dopagem para desportos como o xadrez e outros desportos mentalmente muito exigentes.



O doping vai contra a máxima do desporto que é “o mais importante é participar, não é ganhar”. O doping visa apenas o resultado, ignorando completamente a ética do desporto. Além disso, todos os atletas devem partir em iguais condições para todos as competições. O uso de doping dá uma vantagem injusta a quem o utiliza, até porque o que se quer avaliar numa competição desportiva não é qual o atleta com mais dopantes, mas sim o melhor atleta numa determinada disciplina...
- O doping é uma prática altamente perigosa. Infelizmente (ou não) quase todas as técnicas dopantes apresentam perigos para saúde humana, o que só por si devia ser suficiente para dissuadir os desportistas de a usar.
Outro problema que se levanta muitas vezes é o facto de os desportistas serem quase “obrigados” a usar doping. Muitas vezes um atleta, mesmo sabendo que é o melhor no desporto que pratica, tem demasiadas pressões sobre ele: pode ser um atleta novo que precisa de ganhar uma determinada competição para obter um contracto, um atleta em fim de carreira que já não consegue as proezas físicas de quando era mais jovem, um atleta que vem duma lesão grave... Enfim, muitas vezes acontece que é a necessidade e a pressão que levam certos atletas a usar técnicas dopantes, e a necessidade é algo muito difícil de combater.

Por: Sónia Casado

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cirurgias plásticas


A cirurgia plástica tem por objectivo a reconstituição de uma parte do corpo humano por razões médicas ou estéticas.
A cirurgia plástica se desenvolve sob duas facetas: a cirurgia plástica reparadora e a cirurgia plástica estética.
A cirurgia plástica reparadora tem como objectivo corrigir lesões deformantes, defeitos congénitos ou adquiridos. É considerada tão necessária quanto qualquer outra intervenção cirúrgica.
A cirurgia plástica estética é aquela realizada pelo paciente com o objectivo de realizar melhoras à sua aparência. A pessoa quando se submete a tal intervenção cirúrgica não a faz com intenção ou propósito de obter alguma melhora em seu estado de saúde, mas sim para melhorar algum aspecto físico que não lhe agrada, ou seja, corrigir uma deformidade que ela adquiriu ao nascimento por exemplo, como uma orelha proeminete ou em abano, outro caso como uma mama flácida que pode lhe dificultar um relacionamento afectivo. Situações que não lhe causam prejuízo da ordem funcional, mas sim de ordem psicológica. Actualmente, as duas cirurgias plásticas estéticas mais realizadas no Brasil são a lipoaspiração e o implante de protese de silicone nos seios.
Em qualquer cirurgia plástica, pretende-se que a zona afectada mantenha o seu funcionamento e, na medida do possível, um aspecto natural.

De: Nancy Santos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

China é o pais mais populoso do mundo


A China possui 1,3 bilhão de habitantes, é o país mais populoso do mundo. A contenção do crescimento demográfico tem sido uma das maiores preocupações do governo chinês nas últimas décadas.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Desde o início da década de 1970, quando o crescimento natural da população chinesa estava em torno de 2,6% ao ano, o governo vem exercendo um rígido controle da natalidade no país, pondo em prática a chamada “política de filho único”. As famílias que tinham um segundo filho passaram a sofrer medidas punitivas, como a perda de certos benefícios sociais, o pagamento de multas e até mesmo a perda do emprego.
Além disso, o controle da natalidade vem sendo efectuado por meio da divulgação de métodos contraceptivos, como a liberalização de pílulas anticoncepcionais, e também pela imposição de algumas medidas mais drásticas, como a esterilização forçada da população, sobretudo dos casais que já tiveram um filho.